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Salário afeta a motivação de um funcionário? Descubra tudo sobre

Se o salário afeta a motivação do funcionário, significa que os setores de Recursos Humanos e as gestões das empresas precisam dar uma atenção especial a esse fator.

No entanto, se realmente o dinheiro é a única forma de motivar um funcionário, a conta não fecha: uma empresa, enquanto cresce, precisa aumentar o pessoal. Isso significa que cada novo projeto fechado representa também novos gastos.

O faturamento de uma organização, nesse sentido, sempre ficará proporcionalmente comprometido. Se somarmos isso à necessidade de motivar os funcionários mais antigos, e se o modo de fazê-lo for através do salário, então a lucratividade da empresa desaparece.

Mas, será mesmo que o salário afeta a motivação de um funcionário? Ou será que se trata do principal fator motivador? É o que refletiremos neste artigo.

Boa leitura!

Como a motivação de um funcionário é construída

A motivação de um funcionário não é feita a partir de um único elemento. Afinal, somos seres humanos, complexos em nossas estruturas e no modo como nos relacionamentos com a realidade

Se a única dimensão da vida fosse financeira, com certeza o dinheiro seria a única fonte motivadora. No entanto, não é assim que somos constituídos. Além da dimensão financeira, somos formados por outras como a social, familiar, espiritual, profissional, vocacional, etc.

Teoria de Maslow: qual a relação entre salário e motivação?

Uma maneira de entender o peso das motivações no ser humano, inclusive a força do salário, é olhar para a teoria de Maslow, que define uma hierarquia para as principais necessidades do ser humano e, por consequência, suas principais motivações.

Partindo das necessidades mais básicas e imediatas, como as fisiológicas, até as mais superiores e complexas, como as de autorrealização, o trabalho é diretamente impactado de formas diferentes em cada uma delas. Vamos conhecê-las:

Necessidades fisiológicas e o trabalho

As necessidades fisiológicas dizem respeito ao corpo e suas necessidades, como água, alimentação, abrigo e descanso. No trabalho, conforto físico e horários de descanso estão ligados a esse primeiro nível.

Necessidades de segurança e o trabalho

O segundo nível está relacionado à proteção pessoal e outras coisas importantes, como da família, do emprego, das propriedades, etc. No trabalho, essa necessidade está associada à estabilidade, remuneração, benefícios e segurança do trabalho.

Necessidades sociais e o trabalho

Em terceiro lugar, aparecem as necessidades sociais, que diz respeito justamente aos relacionamentos, como a intimidade sexual, a família, as amizades, etc. No trabalho, as questões relacionais estão ligadas às necessidades sociais, como o relacionamento entre colegas, chefe e clima organizacional.

Necessidades de estima e o trabalho

Subindo mais um degrau, chegamos às necessidades de estima, ou seja, aquilo que está relacionado à percepção dos outros a respeito da pessoa. A opinião da família e dos amigos são manifestações disso. No trabalho, o reconhecimento profissional é um elemento dessa necessidade de estima.

Necessidades de autorrealização e o trabalho

Por fim, as necessidades mais complexas e de maior profundidade estão relacionadas a formas do ser humano sair de si e transcender-se

Na vida, desenvolvimento pessoal, espiritualidade e postura frente à vida são manifestações das necessidades de autorrealização. No trabalho, a dimensão do desafio e do sentido enquanto vocação manifestam a necessidade de autorrealização.

Salários ou benefícios: qual escolher?

Segundo a teoria de Maslow, portanto, o salário não é em si mesmo o principal fator de influência na motivação, mas é sim um meio para alcançar coisas importantes, como as necessidades fisiológicas e de segurança.

Na disputa entre salários e benefícios, portanto, o segundo elemento acaba por influenciar a percepção de valor do colaborador mais diretamente. Ao dar um plano de saúde, por exemplo, a empresa está dando segurança para a pessoa e sua família, por exemplo.

É óbvio, no entanto, que existe um peso importante do salário na motivação. Assim, remunerar segundo os padrões do mercado é essencial.

Formas de motivar o funcionário

A partir de tudo que dissemos até aqui, percebemos que o salário afeta a motivação de um funcionário, mas esse não é o único fator (e nem o mais forte). Conheça, a seguir, algumas outras formas de proporcionar motivação para colaboradores:

Plano de carreira

Ter um plano de carreira claro com proporcional remuneração é essencial para a motivação do funcionário. Na escala de motivações, o plano de carreira está ligado à segunda motivação mais importante, a de segurança.

Forte cultura corporativa

A cultura corporativa também é essencial para motivação, já que consegue tocar em quase todas as dimensões da motivação. Uma cultura de priorização do funcionário e de liberdade, por exemplo, fará com que as necessidades fisiológicas sejam satisfeitas, por exemplo, ao proporcionar momentos de descanso.

Ao mesmo tempo, uma cultura de reconhecimento consegue satisfazer a necessidade de estima, acima mencionada, além de gerar um comportamento organizacional mais positivo.

Plano de saúde

Por fim, destacamos que o plano de saúde também é um grande diferencial, já que está ligado à necessidade de segurança, um fator importantíssimo na motivação.

Os 6 tipos de salário

Embora não seja a única fonte motivadora, percebemos que o salário afeta a motivação de um funcionário.

No entanto, a percepção desse salário é um item a ser estudado, já que o valor constante no holerite é bem diferente daquele que o colaborador conta para pagar contas e satisfazer suas necessidades.

Conheça, a seguir, os seis tipos de salário:

  1. Salário nominal: é o valor oficial, que está registrado na carteira e nos documentos oficiais.
  2. Salário efetivo: o montante recebido pelo funcionário depois dos descontos;
  3. Salário complessivo: são os extras que também formam o salário efetivo, como horas extras, bonificações, etc.;
  4. Salário profissional: este tipo de salário não é aplicado a todos, mas somente àquelas profissões onde o salário é determinado por lei;
  5. Salário relativo: é a comparação entre salários. Funcionários sempre comparam seus salários, e isso tem um peso enorme na percepção da remuneração;
  6. Salário absoluto: é o dinheiro que o colaborador conta realmente para pagar suas dívidas e compromissos financeiros.

Conclusão

Para auxiliar na motivação do funcionário, uma estratégia que consegue tocar todas as frentes de motivação é o endomarketing.

Através da comunicação, a cultura corporativa é estabelecida e um ambiente de maior satisfação é implantado. Conte com uma agência de endomarketing para te auxiliar neste caminho.

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